Imagem de Xango 20 cm
Material - marfinite
Xangô é uma entidade (Orixá) bastante cultuada pelas religiões afro-brasileiras, considerado deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo, além de ser conhecido como protetor dos intelectuais.
Comparado com outras divindades, Xangô seria o equivalente a Zeus, para os gregos, Tupã, para os Tupi-Guarani, Júpiter, na mitologia romana, ou Odin, para os escandinavos.
Este orixá é considerado o mestre da sabedoria, gerando o poder da política e justiça. Os crentes em sua existência recorrem à ela para resolver problemas relacionados com documentos, estudos, trabalhos intelectuais e etc.
Etimologicamente, Xangô é uma palavra de origem iorubá, onde o sufixo "Xa", significa "senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô", pode ser traduzido para "raio" ou "alma". Assim sendo, "Xangô" significaria "senhor do fogo oculto".
De acordo com a lenda, Xangô era o rei de Òyó - região que hoje é a Nigéria - e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha - que aliás é outro elemento que o representa: a rocha.
A umbanda e o candomblé, religiões de origem afro-brasileira, possuem celebrações e cultos em homenagem à Xangô, considerado filho Yemanjá e casado com outras três divindades: Iansã, Oxum e Obá.
O "Machado de Xangô" ou Oxé, é o símbolo principal de Xangô. A arma é um machado de duas lâminas que, quando os seus "filhos" (pessoas que dentro dos cultos da umbanda e candomblé incorporam o espírito de Xangô) estão em transe, carregam com as mãos.