Material - Resina pintado à mão
Cosme e Damião são considerados os patronos dos médicos e cirurgiões e por vezes são representados por emblemas médicos. Eles são invocados no Cânon da Missa e na Ladainha de Todos os Santos.
Os gémeos, Cosme e Damião, nasceram em Egeia, e tinham outros três irmãos. O pai foi mártir durante a perseguição dos cristãos na era de Diocleciano. Cosme e Damião eram médicos que curavam os enfermos não só com seu saber mas através de milagres propiciados por suas orações. Os seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Os gémeos praticavam a medicina em Egeia e alcançaram, por isso, grande reputação. Não aceitavam nenhum pagamento pelos seus serviços e foram por isso chamados de anargiras. Dessa forma, eles trouxeram muitos novos adeptos para a fé católica. Quando a perseguição de Diocleciano começou, Lísias mandou prender Cosme e Damião e ordenou-lhes que se retratassem. Eles mantiveram-se constantes sob tortura e de forma milagrosa não sofriam nenhum ferimento, fosse por água, fogo, ar, nem mesmo na cruz, até que foram decapitados por uma espada. Os seus três irmãos, Antimo, Leôncio e Euprepio também morreram como mártires com eles. A execução ocorreu em 27 setembro, provavelmente entre 2875 /3036
Mais tarde, surgiu uma série de relatos fabulosos sobre os gémeos ligados em parte às suas relíquias. Os restos mortais dos mártires estavam enterrados na cidade de Ciro, na Síria; o imperador Justiniano I (527-565) suntuosamente restaurou a cidade em honra deles, depois de ter sido curado de uma doença perigosa por intercessão de Cosme e Damião. Justiniano reconstruiu e decorou a igreja dos mártires em Constantinopla, que veio a tornar-se um lugar famoso de peregrinação. Em Roma, o Papa Félix IV (526-530) edificou uma igreja em honra deles.
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